- Nome (fantasia) da empresa;
- Foto do empregado;
- Nome completo ou "nome de guerra" do empregado;
- Estabelecimento ou setor onde trabalha;
- Tipo sanguíneo;
- Carteira de trabalho ou RG;
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado suspendeu nesta quarta-feira a votação do projeto que tributa operações de comércio eletrônico no País. O presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), concedeu vista coletiva aos integrantes da comissão depois que o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), apresentou seu parecer. A sugestão de Renan, que deverá ir a votação na semana que vem, propõe que o Estado onde mora o comprador da mercadoria ficará com a maior fatia do ICMS da transação comercial.
Atualmente, não há regra para se fazer esse rateio do imposto, o que, na prática, garante ao Estado origem do produto todo o montante do ICMS. No parecer à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) no ano passado, Renan não fixou um porcentual para as alíquotas. É provável, como sinalizou o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que o Estado destino fique com 60% em média do imposto.
Durante a sessão, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) protestou sobre o que ela considera de "insensatez" ao se discutir projetos que mexem na alíquota do ICMS de forma separada, como o e-commerce e a proposta que acaba com a guerra fiscal dos portos, aprovada antes pela comissão. Marta, que anunciou seu voto contra a matéria, disse que a mudança proposta originalmente por Delcídio acarretaria um prejuízo de R$ 400 milhões na arrecadação paulista. O Estado será o maior prejudicado com a mudança.
"Nessa condição, agora São Paulo perde R$ 400 milhões. Na matéria passada, outro Estado perde. Isso mostra a insensatez de se discutir essas matérias de forma fatiada", criticou Marta, referindo-se à aprovação do projeto de resolução 72, que será debatido logo mais na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Tecnologia é alvo de empresas de todos os portes para aprimorar gestão de negócios, que se tornaram mais complexos e competitivos.
Na última década, o ERP desempenhou o papel de garoto-propaganda para projetos de TI que ficaram na promessa e não foram entregues. Isso aconteceu após implementações complexas que levaram anos para serem concluídas. Colaborou ainda a customização em massa necessária, e em outros casos, a adoção parcialmente realizada. Bilhões de dólares foram gastos apenas para contar com um ERP que funcionasse como o esperado. Esse é o balanço das principais consultorias do setor.
Agora, o sistema está de volta. E não apenas nas grandes empresas que procuram atualizar sistemas legados. De acordo com pesquisas da Forrester Research, cerca de uma em cada quatro pequenas e médias empresas (PMEs) quer atualizar o ERP existente ou implementar um novo nos próximos 12 meses.
Muitas delas são de pequeno e médio portes que ficaram anos usando outras alternativas para apoiar o comando, mas agora precisam elevar a gestão de seus negócios, diz China Martens, analisa da Forrester Research.
“Os negócios estão se tornando mais complexos por motivos diversos que incluem crescimento rápido ou operações em mais de um país, e eles precisam garantir mais disciplina aos processos”, diz ela. “Estamos vendo mais implementações de SaaS, já que as pequenas e médias empresas têm uma equipe limitada ou inexistente de TI. Isso torna um pouco mais fácil para eles realizarem esse movimento”, observa.
Na nuvem, a modalidade software como serviço (SaaS) é a de maior expansão, segundo dados da Forrester Research. Até 2015, o instituto de pesquisas acredita que o modelo vai movimentar 78,4 bilhões de dólares em todo o mundo, ante os 21,2 bilhões de dólares em 2011. CRM, gestão de capital humano (HCM), software de colaboração, procurement e ERP são as tecnologias que mais serão adotadas na cloud nos próximos meses.
A Forrester aponta que cerca de 9% das companhias estão usando alguma forma de ERP baseado em SaaS, sendo que dois terços utilizam para complementar os sistemas de ERP on premise. Nos anos seguintes, acredita-se que a penetração será duas vezes maior, com mais de 15% das organizações planejando comprar o sistema na nuvem até 2013.
“Hoje, o ERP extrapolou fronteiras e conquistou áreas funcionais da organização, ganhou funcionalidades analíticas e ainda de aproximação com o consumidor a partir da integração com o CRM”, argumenta Ricardo Neves, líder de Consultoria em TI da PricewaterhouseCoopers (PwC). Para ele, o BI torna a tecnologia mais poderosa, porque consegue capturar a informação de forma consistente, e ainda aprimora e agiliza as tomadas de decisão.
Segundo Neves, não faz muito tempo as companhias que buscavam revisar o ERP, ou então implementá-lo pela primeira vez, queriam atender somente às necessidades do backoffice e, aos poucos, adotavam outros módulos e funcionalidades, unindo todas as áreas da companhia.
“Agora, elas querem agregar valor e diferencial. Por isso, logo no início do projeto, partem para uma solução que realize análises e também tenha componentes da indústria de atuação”, avalia Denise Marconi, diretora da área de Enterprise Application da consultoria de TI da PwC. Na visão da executiva, o BI é a cobertura e não só a cereja do bolo do ERP e esse bolo está cada vez maior provendo mais e mais informações para a camada de inteligência.
Neves e Denise indicam que contrariando especulações de que o ERP iria morrer aos poucos e não haveria mais terreno fértil para a solução, 2011 foi ano de procura, especialmente pelas pequenas e médias empresas. A busca por recursos analíticos é uma movimentação em expansão, acreditam.
Números do Gartner mostram a evolução do mercado. Em 2011, o ERP gerou receita de 802,6 milhões de dólares no Brasil. Sendo que a expectativa para 2012 é de 999,1 milhões de dólares e no próximo ano 1.212,3 bilhão de dólares. A expansão mundial acompanha esse ritmo e caminha a passos largos. Neste ano, o instituto espera que a tecnologia some 25.344,3 bilhões de dólares em solo nacional.
Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2012/03/26/erp-de-volta-ao-topo-das-prioridadesO comércio eletrônico no Brasil faturou 18,7 bilhões de reais, valor nominal 26% maior que o alcançado em 2010, quando o faturamento foi de 14,8 bilhões de reais, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do e-commerce.
O gasto médio do consumidor chegou a 350 reais, com 9 milhões de novos e-consumidores, sendo que, desse total, 61% pertencem à classe C. Foram 32 milhões de consumidores que compraram, ao menos uma vez, via web. O estudo não analisou sites de compras coletivas.
Os dados foram revelados nesta terça (13/3) durante a 25° edição do relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
No ranking dos cinco setores de maior número de vendas, produtos eletrônicos ficaram em primeiro lugar com 15%, informática obteve 12%, eletrônicos, por 8% das vendas online, saúde, beleza e medicamentos ficou com 7% e a venda de moda e acessórios somou 7% do total em 2011.
“A categoria [de moda] era pouco procurada por causa da falta de padronagem e da necessidade dos consumidores em experimentar as peças antes da compra. Essas questões passaram a ser trabalhadas pelos varejistas e os resultados começaram a aparecer”, disse o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti.
Em 2012, o e-commerce deve continuar crescendo, no mesmo ritmo apresentado em 2011. Embora o mercado interno esteja aquecido, o cenário internacional poderá influenciar nos resultados. A crise na Europa, a previsão de redução no ritmo de crescimento chinês e o fato de a economia americana ainda estar se recuperando podem gerar algum reflexo negativo no ritmo de crescimento econômico, afetando o varejo como um todo. Por outro lado, a redução na taxa básica de juros e incentivos governamentais, como redução de impostos, poderá equilibrar esse cenário.
A expectativa é que o mercado de vendas online atinja um faturamento de 23,4 bilhões de reais. Somente para o primeiro semestre, quando historicamente acontecem 45% das vendas anuais, são esperadas vendas de 10,4 bilhões de reais.
A taxa de crescimento do e-commerce apresentou uma queda de 1% em relação a 2010, passando de 27% para 26%. “A base de usuários ainda está aumentando, então a tendência é que a taxa de crescimento leve cerca de 2 anos para se estabilizar em um índice 20% anual”, de acordo a diretora de negócios na e-bit, Cris Rother. “Também é esperada uma baixa no valor do gasto médio em 2012, passando para 340 reais”.
Compras Coletivas
O relatório analisa separadamente o mercado de compras coletivas, que já começa a se estruturar e amadurecer, e atingiu um faturamento 1,6 bilhão de reais, com o número de usuários chegando a quase 10 milhões. O quantidade de pedidos foi de 20,49 milhões no ano passado. “As mulheres são 64% das consumidoras da modalidade. A explicação está no fato de que muitos dos produtos e serviços oferecidos são atrativos ao universo feminino, além disso, a forte presença delas em redes sociais contribui para isso”, afirmou a diretora de negócios.
Mobilidade
De acordo com Guasti, o número de compras online realizadas a partir de dispositivos móveis ainda é pequeno, abaixo de 1%. “Não existia nada há dois anos, hoje esse é um canal muito importante para comparação de preços. Os smartphones no Brasil ainda são pouco utilizados. Em 2014 ou 2015 prevemos que ao menos metade da população tenha um celular com acesso a internet e teremos um valor mais representativo das vendas a partir desses aparelhos”, afirmou.
Comportamento
A e-bit descobriu também, em parceria com a eBehavior, empresa de marketing comportamental, que as companhias que analisam o perfil do consumidor apresentam apresentam um número de vendas online muito maior que as concorrentes que não usam essa estratégia. "A venda direcionada garante mais resultados para o comerciante. Com base em dados de navegação, ele pode oferecer o produto certo para o consumidor certo", declarou Guasti.
Índice FIPE Buscapé
O Índice FIPE Buscapé, uma radiografia mensal dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro, aponta que, entre fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012, houve deflação de 9,75% no e-commerce brasileiro, contrapondo fortemente os índices de preços aos consumidores gerais, como o IPCA-IBGE, que teve aumento de 6,15%, e o IPC-FIPE, que cresceu 5,30% no mesmo período.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2012/03/13/e-commerce-no-brasil-cresce-26-e-fatura-r-18-7-bilhoes-em-2011/
A Passaredo inicia no dia 25 de março as suas operações na cidade de Cascavel, no Paraná, e para comemorar a nova rota lançou uma promoção com passagens entre a cidade e Curitiba por apenas R$ 1. O preço promocional vale para a compra de passagens de ida e volta saindo de Cascavel ou Curitiba, mas apenas o trecho saindo do novo destino é vendido por R$ 1 – no outro deve ser pago o preço normal, a partir de R$ 133.
A promoção vale para voos de ida e volta até o dia 10 de abril e a compra pode ser feita até o dia 25 de março. Os voos partirão de segunda a sábado de Cascavel com destino a Curitiba às 06h12 com chegada às 07h12. Já de Curitiba para Cascavel a ligação acontece de domingo a sexta-feira com saída às 21h22 e chegada às 22h20. Os novos voos serão todos operados em jatos Embraer ERJ 145.
O legal dessa promoção é que a Passaredo não aumentou o preço das passagens para compensar a promoção de R$ 1. Mas é difícil não associar essa promoção às que a GOL tem feito, com passagens gratuitas ou por R$ 1 em um trecho na compra de ida e volta. Seria já reflexo da compra da Passaredo pelo presidente da GOL, Constantino Júnior?
Fonte: http://www.melhoresdestinos.com.br/passaredo-promocao-curitiba-cascavel.html
A Fundação Procon-SP obteve decisão judicial que suspende a partir desta quinta-feira, em todo o estado de São Paulo, as atividades de comércio eletrônico dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, de responsabilidade da empresa B2W Companhia Global do Varejo. A medida, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado, vale por 72 horas. Além da proibição, a B2W deverá pagar multa de 1,74 milhão de reais. Procurada pela reportagem de VEJA, a companhia afirmou que não há, até o momento, nenhum posicionamento a dar sobre o assunto.
O diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes, afirmou em nota que as reclamações contra a empresa em 2011 aumentaram muito em relação ao ano anterior, sendo a maioria delas por falta de entrega do produto ou defeito no item adquirido. “Isso é um descaso, um desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido”.
Reclamações – Em 2010, o Procon-SP registrou 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites da B2W. No ano passado, esse número aumentou 180%, para 6.233 atendimentos. De acordo com a Fundação, a rede varejista já havia recorrido da decisão em 1º grau, publicada no Diário Oficial estadual em 10 de novembro do ano passado, mas a decisão foi mantida.
O Procon-SP informa que o consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação pode procurar um posto do Procon em sua cidade ou um dos canais de atendimento disponíveis no site da Fundação. A Fundação Procon-SP é um órgão vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/procon-suspende-por-72-horas-vendas-dos-sites-americanas-com-submarino-e-shoptime
Estudo realizado pela Norton e pela Sperling´s BestPlaces revela que três cidades brasileiras - São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre - estão entre as 10 cidades da América Latina que possuem o maior número de fatores de risco do Cibercrime.
A primeira posição no levantamento é ocupado por Buenos Aires, na Argentina, que registrou a pontuação mais alta das regiões em relação aos dados de crimes cibernéticos, o uso da Internet e das redes sociais. San Juan, em Porto Rico, fica com a segunda posição, com pontuação acima da média em todas as categorias e maior uso da região de smartphones.
São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil, ocupam, respectivamente, a quarta e a quinta posição. Porto Alegre aparece na sétima posição. "Em nossa análise sobre as cidades online mais perigosas, consideramos uma série de fatores que podem potencialmente afetar a segurança no mundo virtual", disse Bert Sperling, fundador e pesquisador do BestPlaces Sperling.
"Ao olhar para os dados de estilo de vida, hábitos de consumo, bem como os dados dos crimes cibernéticos fornecidos pela empresa-mãe da Norton, a Symantec, somos capazes de oferecer uma visão holística dos vários fatores que colocam uma pessoa em risco potencial", explica ainda Speling.
Exatamente por isso, por exemplo, o Rio de Janeiro, apesar de ter a segunda classificação mais baixa da região em termos de dados de crimes cibernéticos, foi classificado como uma cidade intermediária no que diz respeito à segurança online por causa da pontuação entre os fatores de comportamento do consumidor, como as redes sociais, uso da Internet e acesso a Wi-Fi".
Veja a lista das 10 cidades mais perigosas no mundo virtual:
1) Buenos Aires, Argentina
2) San Juan, Porto Rico,
3) Bogotá, Colômbia
4) São Paulo, Brasil
5) Rio de Janeiro, Brasil
6) Lima, Peru
7) Porto Alegre, Brasil
8)Cidade do México, México
9) Monterrey, México
10) Guadalajara, México
Stephen Kanitz
Jamais esquecerei o meu primeiro dia de aula na Harvard Business School. No dia anterior recebemos noventa páginas descrevendo três problemas administrativos que haviam ocorrido anos atrás em empresas verdadeiras. Tínhamos 24 horas para tomar uma série de decisões, utilizando as mesmas informações disponíveis à diretoria da época. Era um problema por matéria, três matérias por dia.
O primeiro caso do dia tratava de uma empresa controlada por dois irmãos , bem – sucedida por trinta anos, até o dia em que um deles se desquitou e casou com uma moça vinte anos mais jovem. Esse pequeno fato desencadeou uma série de problemas que afetavam o desempenho da empresa. Nós éramos os consultores que teriam de sugerir uma saída . No primeiro dia, na primeira aula, o professor entrou na sala e simplesmente disse:
- Senhor Kanitz, qual é a sua recomendação para esse caso?
- Eu? Por que eu?
As aulas a que eu estava acostumado em toda a minha vida de estudante no Brasil consistiam num bando de alunos ouvindo pacientemente um professor que dominava as nossas atenções pelo resto do dia. Simplesmente, naquele fatídico dia, eu não estava preparado quando todos voltaram suas atenções para mim -, e , pelo jeito , eu é que teria de dar a aula.
Esse sistema é conhecido por ensino centrado no aluno, e não no professor. Tanto é que minha grande frustração foi ter os melhores professores de administração do mundo, mas que ficavam na maioria das aulas simplesmente calados. Curiosamente, falar em aula era uma obrigação, e não o que em geral acontece em muitas escolas secundárias brasileiras, em que essa atitude é passível até de punição.
Outra descoberta chocante foi constatar que a maioria dos famosos livros de administração de nada servia para resolver aquele caso. Nenhum capítulo de Michael Porter trata especificamente de “problemas de desquites em empresas familiares “, um fato mais do que comum nas empresas do que se imagina.
A maioria das decisões na vida é de problemas que ninguém teve de enfrentar antes, e sem literatura preestabelecida. Estamos sozinhos no mundo com os nossos problemas pessoais e empresariais. Quão mais fácil foi a minha vida de estudante no Brasil, quando a obrigação acadêmica era decorar as teorias do passado, de Keynes , Adam Smith e Peter Drucker, como se fossem livros de auto – ajuda para os problemas do futuro.
Durante dois anos na Harvard, estudamos mais de 1.000 casos ou problemas dos mais variados tipos: desde desquites, brigas entre o departamento de marketing e o financeiro, greves, governos incompetentes, fusões , cisões, falências até crises na Ásia. Isso nos obrigava a observar, destilar as informações relevantes, ponderar as contradições, trabalhar com vinte variáveis ao mesmo tempo , testar alternativas, formar uma decisão e expo – la de forma clara e coerente.
Estavam ensinando por meio de uma metodologia inédita na época ( 1972) , o que poucas escolas e faculdades brasileiras fazem até hoje: ensinar a pensar. Em nada adianta ficar ensinando como outros grandes cérebros do passado pensavam. Em nada adianta copiar soluções do passado e achar que elas se aplicam ao presente.
Num mundo cada vez mais mutável, em que as inter – relações nunca são as mesmas, ensinar fatos e teorias será de pouca utilidade para o administrador ou economista de hoje.
Ensinar a pensar não é tão fácil assim. Não é um curso de lógica nem uma questão de formar uma visão crítica do mundo, achando que isso resolve a questão. Sair criticando o mundo, contestando as teorias do passado forma uma geração de contestadores que nada constrói , que nada sugere.
Minha recomendação ao acadêmico de hoje é para que se concentre em uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar e a tomar decisões.
Stephen Kanitz é administrador ( www.kanitz.com.br)
VEJA 16 de fevereiro, 2000, pg 21